terça-feira, 18 de setembro de 2007

Escola Técnica

Não são sete e sim quarenta e sete anos de luta pela instalação de uma Escola Técnico-agrícola em nosso município. Mudam os governos – alternam-se os Partidos no poder e o assunto comete o prodígio de morrer sempre e cada vez mais. Mas, afinal, qual o problema? Será que a cabeça de burro resolveu ingressar no difícil e reservado status da superação absoluta(?): - nem ontem, nem hoje, nem nunca...

No terreno da verdade é oportuno que se diga que aquela área – onde funcionou a Febem por muitos anos – foi desapropriada por supremo e insofismável interesse público para que ali se erigisse uma Escola Técnica. Esse foi e é o pressuposto do interesse público e da seqüente desapropriação. Quase 50 anos são passados e nada de se cumprir a obra que é substância do interesse que é razão do ato de desapropriar. E aí? – como ficam as coisas? Comenta-se que descendentes da família desapropriada pensam reivindicar a retomada da área uma vez não cumprida a finalidade substantiva da desapropriação: Escola sem funcionamento é cabal tarefa inconclusa – portanto fim não cumprido, promessa não realizada. Diante do exposto qualquer tribunal, não hesitaria em determinar a imediata devolução do objeto mal havido e mal mantido.

Mas, enquanto não desaba o temporal jurídico, vale comentar a indolência dos governos em relação a Escola Técnica de Dom Pedrito.

A atual Administração Municipal tem demonstrado empenho de resolver a questão junto ao Governo do Estado.

Recentemente o Governo Estadual aqui esteve para conversar sobre o tema e, na verdade, o que fez foi alimentar a frustração de todos, pois não falou sobre o imediato funcionamento da Escola (como já estava acordado) e sim sobre a necessidade de se fazer uma Escola Técnica em Dom Pedrito. Ora, um indisfarçável desrespeito a todos nós!...

O emissário, em uma autêntica conversa de “cerca Lourenço” dissertou sobre a quantidade de escolas técnicas já existentes no Estado e a dificuldade de mantê-las e por aí vai. São 147 ao todo. Cabe perguntar: - desse total, quantas estão na denominada metade sul? Provavelmente não mais de dezena e meia...

Cá entre nós – com toda a franqueza – não será difícil deduzir que essa empreitada (escola técnica) e outras do gênero não comovem as forças político-eleitorais do Estado e do País, porque, enfim vivemos em uma região de baixa população e conseqüente baixa densidade eleitoral.

Em uma democracia decente esse fato seria bem absorvido e não significaria problema ou defeito. Já em nossa ajeitada democracia de quantificações grosseiras a questão chega às raias do pejorativo. Que culpa temos de não possuirmos todos os eleitores de que precisam nossos políticos?

Com votos ou sem é imperativo que essa Escola Técnica, que há 47 anos foi prometida, funcione e bem. È uma questão de honra para os pedritenses.

O direito é nosso, a obrigação é do governo e a reflexão é de todos.

2 comentários:

Anônimo disse...

NÃO DÁ MAIS PRA AGUENTAR ESSA TURMA....É ISSO MESMO...PENSAM QUE SOMOS TODOS IDIOTAS...TALVEZ SEJAMOS MESMO...UM ABRAÇÃO, ZÉ LUIZ

Anônimo disse...

Creio que esse post venha a sacudir a cabeça dos nossos inertes eleitores pedritenses!

Um abraço pacase, e vamos chacoalhar os conterrâneos!